ADEUS À QUERIDA IRMÃ CECÍLIA
Cynira Novaes Braga, filha primogênita do piedoso casal: Dr. José de Souza Braga e Anna Novaes Braga. Nasceu no dia 29/06/1924, na cidade de Cruzeiro – SP.
Sua querida família era composta ainda por mais dois irmãos queridos e mais novos: Zezito, que a precedeu no céu e Terezinha, além da querida cunhada e muitos amados sobrinhos.
Ingressou na Vida Religiosa como Postulante da Congregação das Irmãs Franciscanas da Terceira Ordem Seráfica, na cidade de Pindamonhangaba aos 08 de julho de 1964.
Foi admitida ao Noviciado no dia 17/01/1965, passando a ser chamada desde então, como Irmã Maria Cecília – nome recebido em homenagem a Patrona da Música Santa Cecília.
No dia 25/01/1966 professou, temporariamente, os Conselhos Evangélicos de Pobreza, Obediência e Castidade e no dia 17/01/1971 fez sua Consagração definitiva a Deus através da Congregação a qual ela fora acolhida carinhosamente e qual ela amou e foi fiel até o seu último suspiro.
Pela subsistência da Congregação aqui no Brasil foi uma incansável batalhadora e uma invejável guerreira.
Lutou com toda a sua sabedoria, perspicácia, humildade e valentia a fim de não se romper o elo que unia a Congregação no BRASIL com a Casa-Mãe na ALEMANHA, até que, em julho de 1987 pode suspirar aliviada vendo que seu esforço se concretizava, pois o Capítulo Geral declarava reativada a Província Brasileira das Irmãs Franciscanas da Terceira Ordem Seráfica, autorizando a continuidade na formação e expansão missionária e pastoral da mesma em terras Brasileiras.
Com exceção de Ir. Maria Paulina Ribeiro – também pioneira na luta, a demais Irmãs que hoje compõem a Província no Brasil, foram acolhidas carinhosamente por essa querida co-Irmã.
Além da luta pela Congregação e pelo seu ideal de Vida Consagrada, Ir. Cecília sempre foi uma amante na área da educação, da arte e, sobretudo, da música – também sua formação profissional. Seu lema: “Pela arte, louvamos a Deus”.
Os últimos tempos, a vida de Ir. Cecília foi como vela que teimava a brilhar e iluminar lutando contra o vento que soprava, vezes ou outra, mais forte para o seu lado.
Suas co-Irmãs, apesar de perceber a chama ainda brilhante, porém, enfraquecida - não queriam acreditar que ela pudesse a vir a se apagar de uma vez por toda.
Mas, o próprio Jesus afirmou que: “se a semente cair na terra não morrer ficará só, mas se morrer brotará nova vida”, e assim o Divino agricultor veio, Ele mesmo colher a sementinha de vida de Ir. Cecília na madrugada desse dia 15/04/2012 – 2º Domingo da Páscoa – em que “estando as portas fechadas, Ele próprio se coloca no centro e diz: Paz a vós, não tenhais medo... põe teu dedo aqui e olha minhas mãos. Estende tua mão e coloca-a no meu lado. SOU EU!”
Na certeza da Ressurreição e da Vida plena em Cristo, queremos Louvar e Bendizer o Senhor pela vida e doação de nossa Ir. Maria Cecília e devolvê-la a Ele, para que ela possa agora se alegrar eternamente ao Seu lado no Céu.
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